terça-feira, 5 de junho de 2012

Cultura Nordestina


Agora que conhecemos um pouco da vida e obra de Luiz Gonzaga, iremos conhecer parte da grande riqueza cultural do Nordeste, terra natal do Rei do Baião.

Cultura Nordestina

A cultura nordestina é bem diversificada, já que em cada estado há a presença de uma cultura diferente da dos outros. Assim a cultura nordestina pode ser dividida em alguns aspectos: Festas, culinária, artesanato, danças e música, literatura e a variedade lingüística.
·      Festas: Com relação as festas podemos destacar o carnaval, as festas juninas, o bumba meu boi e a lavagem do Bonfim.
Ø O carnaval ocorre especialmente em Salvador, Olinda e Recife, onde milhares de turistas, atraídos pela riqueza cultural e musical, saem pelas ruas cheios de alegria.
Ø As festas juninas são compostas por música caipira, xaxado, baião, onde há apresentação de quadrilhas, comidas típicas, além de muita alegria. Essas festas consistem em uma homenagem a três santos católicos (Santo Antônio, São Pedro e São João), e também a celebração da colheita , sobretudo a de milho, o principal ingrediente do cardápio junino. Ocorre principalmente em Campina Grande – PB e Caruaru – PE.
Ø O bumba-meu-boi é um festejo que apresenta uma dramatização, onde há a participação de um boi feito de uma armação de madeira coberta de pano colorido, a dramatização começa com um homem branco vendo seu boi sendo roubado por um negro, para alimentar sua esposa grávida que deseja comer língua de boi. Ao fim do espetáculo o boi é morto e logo depois ressuscitado. Ocorre principalmente no estado do Maranhão.
Ø A lavagem do Bonfim é uma das maiores festas populares da Bahia realizada numa quinta-feira do mês de janeiro, milhares de romeiros chegam ao Santuário do Senhor do Bonfim, um orixá africano. Nesta festa também há as promessas católicas de lavagens de Igrejas, nas quais os fieis lavam as escadarias da Igreja com água e flores, numa união entre o catolicismo e o candomblé. Além disso os Santos Católicos possuem correspondência com as divindades do candomblé, a exemplo de Oxum, Ogum, Iemanjá, que representam Santo Antônio, São Jorge e Nossa Senhora da Conceição, respectivamente.
·      Culinária: A culinária nordestina é bem diversificada e destaca-se pelos temperos fortes e comidas apimentadas. Alguns pratos típicos são: carne de sol, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, feijão-verde, canjica, tapioca, peixes, frutos do mar, etc. Os frutos também são comuns, como a manga, araçá, graviola, ciriguela, umbu, buriti, cajá e macaíba.
·      Artesanato: Destacam-se as redes tecidas, rendas, crivo, e produtos de couro, cerâmica, madeira, argila, garrafas com imagens produzidas de areia colorida, objetos feitos a partir da fibra do buriti, etc. 
·      Danças e música: O estilo musical predominante é o Forró. No forró há vários ritmos musicais da região, como baião, a quadrilha, o xaxado, que tem influências holandesas e o xote, que veio de Portugal. As músicas são tocadas, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro, um zabumbeiro e um tocador de triângulo. Além do forró, temos o Frevo, que embora esteja praticamente em todo Nordeste, é em Pernambuco que o frevo adquire expressão mais significativa. É uma dança individual que não distingue sexo, faixa etária, nível sócio-econômico. O frevo frequenta ruas e salões no carnaval pernambucano, arrastando multidões num delírio contagiante. As composições musicais são a alma da coreografia variada, complexa, acrobática. Temos também o Coco, difundido por todo o Nordeste, é dança de roda ou de fileiras mistas, de conjunto, de par ou de solo individual. Há uma linha melódica cantada em solo pelo “tirador”, com refrão respondido pelos dançarinos. Um vigoroso sapateado denominado “tropé” produz um ritmo que se ajusta àquele executado nos instrumentos musicais. 
·      Literatura: O principal aspecto da literatura nordestina é a Literatura de Cordel. O cordel tem rimas e ritmo, e é originado em relatos orais, onde posteriormente são impressos. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos.Os cordelistas recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

·      Variedade Linguistica: Na região nordeste percebemos a variedade lingüística, especialmente o regionalismo. Palavras como: “oxente”, “cangote”, “suvaco”, “canela”, são alguns exemplos. Abaixo podemos verificar algumas palavras utilizadas pelo nordestino:

Rennan Loureiro e Lucas Daniel

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